O conteúdo deste projeto está estruturado em 4 blocos.
Aqui você vai encontrar artigos inéditos e exclusivos de músicos, pensadores, criadores e educadores.
Vai ver trechos das gravações das rodas de conversa, nas quais os colaboradores foram convidados a refletir sobre temas diversos, relacionados ao ensino musical. As rodas também foram transcritas, para que você possa acompanhá-las na íntegra.
Por que estudar música?
Música, neurociência e desenvolvimento humano
A educação musical no século XX: métodos tradicionais
Experiências criativas
A música no mundo
- Elizabeth Travassos Lins
- Magda Dourado Pucci e Berenice de Almeida
- Marcos Pupo Nogueira
- Roda de conversa 5
Música popular urbana e identidade nacional
A tradição popular brasileira na música
O educador músico ou o músico educador?
Música e inclusão
A música como instrumento pedagógico: interdisciplinaridade e transversalidade
“Diversidade musical e desigualdade social”
Elizabeth Travassos Lins
Em 2005, a Conferência Geral da UNESCO adotou a “Convenção sobre a proteção e a promoção da diversidade das expressões culturais”, ratificada até 2011 por mais de uma centena de países, entre eles, o Brasil. Esses países comprometem-se, assim, a reconhecer que a diversidade constitui “patrimônio comum da humanidade”. A “Declaração universal sobre a diversidade cultural”, de 2001, dá especial atenção aos grupos com horizontes culturais variados que integram sociedades internamente estratificadas.
Renovam-se, assim, as preocupações inaugurais da UNESCO com o mútuo entendimento entre os povos. No pós-guerra imediato, a organização preconizava medidas de reconhecimento das características próprias de cada povo, manifestas em seu “folclore”. Ao longo da segunda metade do século passado, cresceu sua atenção à diversidade interna a cada país e às relações dos estados-nacionais com as minorias étnicas, religiosas e linguísticas. O termo “multiculturalismo” passou a ser pronunciado com frequência. Em lugar de medidas de assimilação de populações sob a égide do modo de vida de um grupo étnico dominante, tornou-se imperativo imaginar outras orquestrações da diversidade.
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